Zoroastro (Zaratrusta) foi o reformador da religião que o precedeu. A
época em que viveu é duvidosa, mas é certo que seu sistema se tornou a religião
dominante na Ásia Ocidental a partir do tempo de Ciro (550 a. C.) até a
conquista da Pérsia por Alexandre Magno. Ele foi um sacerdote de uma ahura com o epípeto de Mazda (sábio). Aristóteles (384-382 a.C.) faz alusão ao dualismode Zaratrusta
Durante a monarquia macedônia, as
doutrinas de Zoroastro foram consideravelmente corrompidas pela introdução de
elementos estrangeiros, mas recuperaram depois sua ascendência.
Zoroastro ensinava a existência de um ser supremo, que criou dois
outros seres poderosos e dividiu com eles sua própria natureza até o ponto
que lhe pareceu conveniente.
Desses dois, Ormuzd (chamado pelos
gregos Oromasdes) permaneceu fiel ao seu criador e foi considerado a fonte
de todo bem, ao passo que Ariman (Arimanes) rebelou-se e tornou-se o
autor de todo o mal que há na Terra. Ormuzd criou o homem e deu-lhe
todos os recursos para ser feliz, mas Ariman frustrou essa felicidade,
introduzindo o mal do mundo e criando as feras, plantas e répteis venenosos.
Em conseqüência disso, o mal e o bem se misturaram em todas as partes do mundo, eos adeptos de Ormuzd e Ariman passaram a travar uma incessante guerra. De acordo com esta religião chegará a ocasião em que os adeptos de Ormuzd serão
vitoriosos e Ariman e seus sequazes serão condenados às trevas eternas. O livro sagrado é o Zendavesta ou Avesta..
Os ritos religiosos dos antigos persas eram muito simples. Não usavam
eles templos, altares ou imagens, limitando-se a fazer sacrifícios no alto das
montanhas. Adoravam o fogo e o sol, como emblemas de Ormuzd, a fonte de
toda a luz e de toda a pureza, mas não os consideravam como divindades
independentes. Os ritos e cerimônias religiosas ficavam ao encargo de
sacerdotes chamados magos. Os conhecimentos dos magos relacionavam-se
com a astrologia e os encantamentos, em que se tornaram tão célebres, que seu
nome passou a se aplicar a toda sorte de mágicos e feiticeiros.
A religião de Zoroastro continuou a florescer mesmo depois do advento
do cristianismo e no século III era a religião predominante no Oriente, até que
surgisse a religião maometana e a Pérsia fosse conquistada pelos árabes, no
século VII, o que obrigou a maior parte de persas a renunciar à sua antiga fé. Os
que se negaram a abandonar a religião dos seus antepassados fugiram para o
deserto de Querman e para o Hindustão, onde ainda existem, com o nome de
parses, derivado de Pars, denominação primitiva da Pérsia. Os árabes os denominam guebros, de um vocábulo árabe que significa infiel. Em Bombaim, os
parses constituem uma classe muito ativa, esclarecida e próspera, destacando-se
pela pureza de sua vida, honestidade e benevolência. Possuem inúmeros templos
do Fogo, que adoram como símbolo da divindade.
A antiga religião iraniana tem muitos pontos em comum com o Induísmo, até porque o povo Iraniano e Indu tinham ancestrais comuns e falavam o idioma indoariano. Elas tinham em comum o cuto ao fogo, sacrificio por meio de licor sagrado, culto a Mitra e outros deuses comoVaruna, Indra e Nasatyas. Estes dois ultimos aparecem no Avesta como demônios
MITOLOGIA E HISTÓRIA DO PENSAMENTO RELIGIOSO
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Mitologia Nórdica
Tabela das Divindades Nórdicas
Nome
|
Função
|
Equivalente Romana
|
Alfadur____________ Odin | _______Nova Criação-Deus incriado, eterno e imortal__ Senhor do céu. | __________________ Júpiter |
Frigga | Deusa do casamento e mãe dos deuses. | Juno |
Joerd | Deusa da terra, mãe de Thor. | |
Thor | Senhor do trovão e dos raios. | Júpiter |
Sif | Deusa das plantações e da fertilidade. | Ceres |
Baldur | Deus da beleza e do esplendor. | Apolo |
Njoerd | Deus dos mares. | Netuno |
Freya | Amor e cura. | Vênus |
Tyr | Deus da guerra. | Marte |
Loki | Poder do mal. | |
Frey | Deus do brilho do sol e da chuva. | |
Heimdall | Vigia do arco-íris e arauto do juízo final. | |
Bragi | Deus da sabedoria, poesia e eloqüência. | |
Hela | Soberana do domínio da morte. | Plutão |
Vithar | O mais forte depois de Thor. | |
Nanna | Deusa da lua. | Luna |
Ullr | Deus da caça. | |
Idun | Deusa da juventude. | |
Hermod | Mensageiro dos deuses. | Mercúrio |
Hodur | Deus cego do inverno | |
Fenris | Lobo gigante, geração de Loki. | |
Aegir | Deus gigante do litoral | |
Ran | Esposa de argir, deusa das tempestades. | |
Forseti | justiça | |
A Mitologia Nórdica diz respeito aos povos dos atuais países escandinavos (Noruega, Suécia, Dinamarca e Islândia), além da gélida Islândia. Com a expansão das navegações vikings, esta difusão acentuou-se ainda mais, indo alcançar também os povos de língua inglesa e por isso os deuses nórdicos deram origem aos dias da semana em inglês:
Domingo - Sunday - Evolução de Sunnandæg, que significa "dia do Sol" ("Day of the Sun") - Sunna = Sun = Sol e dæg = day = dia. A expressão "Day of the Sun" originou-se do Latim Dies Solis.
Segunda-feira - Monday - Vem de Mōnandæg, que significa "dia da Lua" ("Day of the Moon") - Mōna = Moon = Lua. Assim como em Sunday, Monday é uma tradução de uma expressão latina, no caso, Dies Lunae.
Terça-feira - Tuesday - O nome Tuesday vem de Tiwesdæg, que significa "dia do Tiw" (Tiu's day). Tiw (também conhecido como Tew, Tyr ou Tywar) é o deus da guerra e da glória na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. A ideia para o nome também vem da cultura romana, neste caso baseando-se no Dies Martis, do Latim, "Dia de Marte" ("Day of Mars"), o deus da guerra Romano.
Quarta-feira - Wednesday - Wednesday vem de Wōdnesdæg, ou Woden's day, em Inglês moderno, que significa o dia do deus germânico Woden, mais conhecido como Odin, o deus mais alto na hierarquia da mitologia norueguesa e um proeminente deus dos Anglo-Saxões e outros povos da Inglaterra. Wednesday é baseado no nome Dies Mercurii, do Latim, "Dia de Mercúrio".
Quinta-feira - Thursday - Thursday origina-se em Þūnresdæg, que significa "dia do Þunor". Þunor, ou Thor, é o deus dos trovões na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Thursday (Thor's day), é baseado no nome Dies Iovis, do Latim, "Dia de Júpter".
Sexta-feira - Friday - O nome Friday vem de Frigedæg e significa "Dia de Frige" (Freya's day), em referência à deusa germânica da beleza. É uma adaptação do latim Dies Veneris (Dia de Vênus). Frige ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana.
Sábado - Saturday - A versão anglo-saxônica original de Saturday era Sæturnesdæg, tradução literal do latim Dies Saturni, ou "Dia de Saturno" (Saturn's day). Este é o único dia da semana em inglês cuja referência direta é um deus do panteão greco-romano, provavelmente porque os anglo-saxões não tinham nenhum deus norueguês que correspondesse ao deus da agricultura.
A criação:
Primeiro, havia o Caos, nem Céu, nem Mar, nem Terra - nada disto havia.
Apenas três reinos coexistiam: o
Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino
do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas.
Um dia as névoas começaram a subir lentamente das
profundezas do Niflheim, formou-se uma fonte e depois doze rios fluiam desta fonte, que na medida que corriam pra longe da fonte congelaram-se e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco
bloco de gelo.
Das alturas do Musspell, desceu um ar quente e este
encontro do calor que descia com o frio que subia de Niflheim começou a provocar o
derretimento do imenso bloco de gelo. Depopsi de mutio tempo o gelo foi derretendo e pingando e deixando entrever, sob a outrora gelada e espessa capa
branca, a forma de um gigante chamado Ymir, que deu origem a raça dos gigantes .Do gelo derretido também surgira a vaca de nome Audhumbla, de cujas tetas manavam quatro rios,
que alimentavam o gigante Ymir.
Audhumbla nutria-se lambendo o gelo salgado e, deste gelo, surgiu ao primeiro dia o cabelo de um ser; no
segundo, a sua cabeça; e, finalmente, no terceiro, o corpo inteiro. Esta criatura egressa
do gelo chamou-se Buri e foi a progenitora dos deuses. Seu primeiro filho chamou-se Bor,
e, desde que pai e filho se reconheceram, começaram a combater os gigantes, que
nutriam por eles um ódio e um ciúme incontroláveis.
Bor casou-se com
a giganta Bestla e, desta união, surgiram três notáveis deuses: Wotan (também chamado
Odin), Vili e Ve.
Um dia, Odim disse a seus irmãos:
- Unamo-nos a Bor e destruamos Ymir. Os quatro juntos derrotaram o gigante, e seus descendentes afogada no sangue de Ymir. Um
casal, entretanto, escapou do massacre: Bergelmir e sua companheira, que construíram
um barco feito de um tronco escavado e foram se refugiar em Jotunheim, a terra dos
Gigantes, onde geraram muitos outros. Desde então, a inimizade estabeleceu-se,
definitivamente, entre deuses e gigantes, cada qual vivendo livremente em seu território,
mas sempre alerta contra o inimigo.
Com o corpo de Ymir, Wotan e seus irmãos moldaram Midgard (Terra-Média): de sua carne, foi feita a terra; enquanto que, de seus ossos e seus
dentes, fizeram-se as pedras e as montanhas, dos cabelos a as árvores. Wotam do crânio do gigante fez os ceús e das faíscas do fogo de Musspell, brotaram o sol, a lua e as estrelas; enquanto que, do cérebro do gigante, foram engendradas as nuvens, que recobrem todo o céu. O sangue abundante de Ymir correu por
toda a terra e deu origem ao grande rio que cerca o universo.
Do cadáver de Ymir sairam vermes, seres sub humanos que foram chamados de
Anões e receberam como morada as profundezas sombrias da terra (Svartalfheim). Os
demais, que pareciam ter um modo mais nobre de proceder, foram chamados de Elfos e
receberam como morada as regiões amenas do Alfheim.
Os espíritos brancos, ou Elfos da Luz, eram dotados de grande beleza, mais brilhantes que o sol e traziam vestes delicadas e transparentes; amavam a luz, eram benevolentes para com a humanidade e, em geral, tinham o aspecto de crianças louras e belas. Seu país chamava-se Alfheim e era domínio de Freyr, o deus do sol, sob cuja luz os elfos estavam sempre brincando.
Os elfos negros, ou Elfos da Noite, eram criaturas diferentes: anões feios, narigudos, de uma cor escura e suja, que apareciam somente à noite, pois evitavam o sol como o inimigo mais mortal, uma vez que, se os raios solares caíssem sobre eles, os transformavam imediatamente em pedras. Sua linguagem era o eco das solidões e suas moradas, as cavernas e covas subterrâneas. Distinguiam-se, particularmente, pelo conhecimento dos poderes misteriosos da natureza e pelos caracteres, que gravavam e explicavam. Eram habilíssimos artífices e trabalhavam em metal e madeira. Entre suas obras mais notáveis estavam o machado de Tor e o navio "Skiddaladnir", que ofereceram a Freyr e que era tão grande que nele cabiam todas as divindades com suas armas e utensílios domésticos, mas construído com tal habilidade que, quando dobrado, podia caber em um bolso.
Os espíritos brancos, ou Elfos da Luz, eram dotados de grande beleza, mais brilhantes que o sol e traziam vestes delicadas e transparentes; amavam a luz, eram benevolentes para com a humanidade e, em geral, tinham o aspecto de crianças louras e belas. Seu país chamava-se Alfheim e era domínio de Freyr, o deus do sol, sob cuja luz os elfos estavam sempre brincando.
Os elfos negros, ou Elfos da Noite, eram criaturas diferentes: anões feios, narigudos, de uma cor escura e suja, que apareciam somente à noite, pois evitavam o sol como o inimigo mais mortal, uma vez que, se os raios solares caíssem sobre eles, os transformavam imediatamente em pedras. Sua linguagem era o eco das solidões e suas moradas, as cavernas e covas subterrâneas. Distinguiam-se, particularmente, pelo conhecimento dos poderes misteriosos da natureza e pelos caracteres, que gravavam e explicavam. Eram habilíssimos artífices e trabalhavam em metal e madeira. Entre suas obras mais notáveis estavam o machado de Tor e o navio "Skiddaladnir", que ofereceram a Freyr e que era tão grande que nele cabiam todas as divindades com suas armas e utensílios domésticos, mas construído com tal habilidade que, quando dobrado, podia caber em um bolso.
Os deuses de dois grandes pedaços de
troncos caídos ao solo, próximos ao oceanoe fizeram deles o primeiro casal humano, o homem foi chamado de Ask (Freixo) e a mulher, de Embla (Olmo). Wotan lhes deu a
vida e o alento; Vili, a inteligência e os sentimentos; e Ve, os sentidos da visão e da
audição. Este foi o primeiro casal, que andou sobre a terra e originou todas as raças
humanas que habitariam por sucessivas eras a Terra-Média.
Depois fizeram a morada dos deuses Asgard. Este reino estava situado acima da elevada planície de Idawold, que flutuava muito
acima da terra, impedindo que os mortais o observassem. Além disso, um rio cujas águas
nunca congelavam - o Iffing - separava a planície do restante do universo. Mas, Wotan,
sábio e poderoso como era, entendeu que não seria bom se jamais existisse um elo de
ligação entre deuses e mortais. Por isso, determinou que fosse construída a ponte Bifrost
(a ponte do Arco-íris), feita da água, do logo e do mar. Heimdall, um estranho deus
nascido ao mesmo tempo de nove gigantas, ficaria encarregado, desde então, de vigiá-la
noite e dia para que os mortais não a atravessassem livremente no rumo de Asgard. Para
isso, ele portava unia grande trompa, que fazia soar todas as vezes que os deuses
cruzavam a ponte.
O palácio de Wotan, era chamado de Gladsheim. Ali, o deus que se tornou supremo tinha instalado o seu trono
mágico, Hlidskialf, de onde podia observar tudo o que se passava nos Nove Mundos e
receber de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), as informações
trazidas das mais remotas regiões do universo. Friga era a esposa de Odin
Havia também a árvore Yggdrasil, um freixo gigantesco, que floresceu do corpo de Ymir, que se eleva por cima do mundo e deita suas
raízes nos diversos reinos, entre os quais, o próprio Asgard. Ao alto da copa frondosa
desta imensa árvore, sobrevoa uma gigantesca águia, que vive em guerra aberta contra a
serpente Nidhogg. Um pequeno esquilo - Ratatosk -, que passa a vida a correr desde o
alto da Árvore da Vida até as profundezas onde está a terrível serpente, é o leva-traz dos
insultos que estas duas criaturas se comprazem em trocar sem jamais esgotar seu infinito
estoque de injúrias.
Valhala é o grande palácio de Odin, onde ele se diverte em festins com os heróis escolhidos, aqueles que morreram valentemente em combate, pois são excluídos todos os que morreram pacificamente. É-lhe servida a carne do javali Schrinnir, que chega fartamente para todos, pois, embora o javali seja cozido todas as manhãs, fica inteiro novamente todas as noites. Para bebida, os heróis dispõem de abundante hidromel, fornecido pela cabra Heidrum. Quando não se encontram nos festins, os heróis se divertem lutando. Todos os dias, dirigem-se ao pátio ou campo e lutam até se fazerem em pedaços uns aos outros. Este é seu passatempo, mas chegando a hora da refeição, eles se restabelecem dos ferimentos e voltam ao festim no Valhala.
Alfadur é o Deus supremo na mitologia nórdica. Embora muitas vezes chamado de Odin, Alfadur (que significa todo-pai) é representado pelo Deus incriado e infinito."Odin é freqüentemente chamado de Alfadur (todo pai), mas esse nome é, às vezes, usado de maneira que mostra que os escandinavos tinham a idéia de uma divindade superior a Odin, incriada e eterna."(O livro de ouro da mitologia. Thomas Bulfinch.. São Paulo:Martin Claret, 2006.p. 415)
Tor, o senhor dos trovões, filho mais velho de Odin, é o mais forte dos deuses e possui três coisas preciosíssimas. O martelo, o cinto da força que, quando usado pelo seu dono, dotava-o de um redobrado poder divino. A terceira preciosidade era o par de luvas de ferro que Tor usava para se tornar mais eficiente.
O primeiro era o lobo Fenris, o segundo, a serpente Nidgard e o terceiro Hela (Morte). O temor dos deuses aos filhos de Loki levou Odim a tomar providências.
Lançou, então, a serpente no profundo oceano pelo qual a terra é cercada. O monstro, porém, crescera a tal ponto que, enfiando a cauda na boca, rodeia toda a Terra.
Hela foi atirada por Odin ao Niffleheim e recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, nos quais distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, os que morrem em conseqüência da velhice ou da doença. Seu palácio chamava-se Elvidner. Sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação, sua cama e os Sofrimentos formavam as paredes dos aposentos. Hela podia ser facilmente reconhecida, pois seu corpo era metade cor-de-carne e metade azul, e tinha uma fisionomia horrível e amedrontadora.
O lobo Fenris deu muito trabalho aos deuses, antes que estes conseguissem acorrentá-lo; rompia as correntes mais fortes como se fossem teias de aranha. Finalmente, os deuses enviaram um mensageiro aos espíritos da montanha, que fizeram para eles a corrente chamada Gleipnir, que se compunha de seis coisas, a saber: o ruído produzido pelo andar de um gato, a barba das mulheres, as raízes das pedras, a respiração dos peixes, os nervos (sensibilidade) dos ursos e o cuspo das aves. Depois de pronta, a corrente ficou tão lisa e macia como se fosse de seda. Quando, porém, os deuses pediram ao lobo que se deixasse amarrar naquela fita aparentemente tão frágil, ele desconfiou de suas intenções, receando que houvesse ali algum encantamento. Assim, só consentiu em ser amarrado se um deus enfiasse a mão em sua boca para garantia de que a fita seria retirada mais tarde. Somente Tir (o deus da batalha) teve coragem suficiente para isto. Mas, quando o lobo verificou que não podia livrar-se e que os deuses não iriam soltá-lo, cortou com os dentes a mão de Tir, que ficou maneta desde então.
A morte dos deuses e toda criação- RAGNAROK
Os nórdicos acreditavam firmemente que chegariam a um tempo em que seriam destruídos, com toda a criação visível, os deuses do Valhala e de Niffleheim, os habitantes de Jotunheim, Alfheim e Midgard, juntamente com suas moradas. O dia da destruição começaria primeiro, um inverno tríplice, durante o qual a neve cairia dos quatro cantos do céu, o congelamento seria rigoroso, o vento cortante, o tempo tempestuoso e o sol não traria alegria. Suceder-se-iam três invernos sem serem temperados por um único verão. Três outros invernos seguir-se-iam, durante os quais a guerra e a discórdia se espalhariam pelo universo.
A própria Terra ficaria amedrontada e começaria a tremer, o mar sairia de seu leito, o céu se abriria e os homens morreriam em grande número, enquanto as águias do ar se regozijariam sobre seus corpos trêmulos.
O lobo Fenris arrebentará a corrente que o prende, a serpente de Midgard levantar-se-á de seu leito no mar e Loki, libertado de suas cadeias, juntar-se-á aos inimigos dos deuses. No meio da devastação geral, os filhos de Musplheim acorrerão, sob a chefia de Surtur, adiante e atrás do qual irromperão, chamas devastadoras. Os assaltantes avançariam pela ponte do arco-íris, Bifrost, que se quebraria sob os cascos dos cavalos. Sem se incomodar com a queda, porém, eles se dirigiriam ao campo de batalha chamado Vigrid, onde também apareceriam o lobo Fenris, a serpente de Midgard, Loki com todos os seguidores de Hela e os gigantes do Gelo.
Heindall levantar-se-ia e soaria a trombeta Giallar, para chamar à luta todos os deuses e heróis. Os deuses avançam, chefiados por Odin, que ataca o lobo Fenris, mas cai vítima do monstro, que, por sua vez, é morto pelo filho de Odin, Vidar. Tor destaca-se, matando a serpente de Midgard, mas cai morto, sufocado pelo veneno que o monstro moribundo vomita sobre ele. Loki e Heindall enfrentam-se e ambos são mortos.
Tendo caído na batalha os deuses e seus inimigos, Surtur, que matou Freyr, incendeia o universo, que é inteiramente consumido pelo fogo. O sol se apaga, a terra se afunda no oceano, as estrelas caem do céu, e deixa de haver o tempo. Depois disso, Alfadur (o Todo-Poderoso) fará com que surjam do mar um novo céu e uma nova terra. A nova terra contará com abundantes recursos, que produzirão espontaneamente os seus frutos, sem necessidade de trabalho ou preocupação. A maldade e a miséria não serão mais conhecidas, e os deuses e os homens viverão felizes para sempre.
Bibliografia:
O livro de ouro da mitologia. Thomas bulfinch.. São Paulo:Martin Claret, 2006.
As melhores histórias da mitologia nórdica A. S. Franchini / Carmen Seganfredo. Porto Alegre: Artes e Ofícios
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Mitologia Fenícia/ Mitologia Cananéia
Antiga região correspondente ao moderno Líbano , com partes adjacentes da moderna Síria e Israel Os fenícios viviam na região costeira e ganhavam a vida no mar. Eram exímios navegadores e construtores de navios, e suas rotas comerciais chegaram até a Espanha e as ilhas britânicas. Eles comerciavam madeira, linho, tinturas e vinhos. Além disso, faziam esculturas de madeira e marfim e trabalhavam com metais e vidro. É provável que a arte de moldar o vidro pelo sopro tenha sido inventada na Fenícia. Eram comerciantes notáveis, comerciantes e colonizadores do Mediterrâneo no 1º milénio aC . As principais cidades da Fenícia (excluindo colónias) foram Sidon , Tiro e Berot (moderna Beirute). Exportavam prinicpalmente cedro, pinho e linho, vinho meatis e vidro.
"Não é certo que os fenícios se chamavam na sua própria língua; parece ter sido Kena'ani (acádio: Kinahna), "cananeus". Em hebraico, a palavra kena'anitem o significado secundário de "comerciante", um termo que bem caracteriza os fenícios
A língua dos fenícios era semelhante ao hebraico e tinha escrita própria, com um alfabeto de 22 letras. O alfabeto fenício deu origem ao alfabeto grego e ao alfabeto latino, que é usado hoje pela maioria das pessoas do mundo.
Os historiadores acreditam que os fenícios chegaram à Fenícia por volta de 3000 a.C., provavelmente vindos da região do golfo Pérsico, a sudeste. Construíram as cidades de Sídon, Tiro e Berot (a atual Beirute) e estabeleceram colônias por todo o Mediterrâneo. Cartago, no norte da África, foi uma colônia fenícia muito próspera e acabou se tornando uma potência à parte.
Ao longo dos séculos, várias potências estrangeiras dominaram toda a Fenícia ou partes dela. Alguns desses impérios estrangeiros foram o Egito, a Assíria, a Babilônia e a Pérsia. Sob o comando de Alexandre, o Grande, os macedônios conquistaram a Fenícia em 332 a.C. Em 64 a.C., a Fenícia foi integrada ao Império Romano. Fenícia. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2016. Web,
2016. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article/482205/Fenicia>. Acesso em:
04 de outubro de 2016.
O Egito tinha relações comercias com a região, isto está testado desdo a 4ª dinastia egipcia(2613-2494 a/c), comercio este extensivo durante o século 16, logo depois o Egito passa ater controle da região. . No séc. 14 o Egito perdeu sua influencia sobre a área.Apartir do sec. 9 a.c a indepenciada Feníica foi ameaçada pelo avanço da Assíra, que exigia tributos e assumia o controlo parcial ou total da região. Em 538 ela passou ára o dominio do s èrsas. Após isso cai sob o domínio grego de Alexandre o Grande, em 64 d.C foi incorporado a provincia romana da Siria. https://global.britannica.com/place/Phoenicia
A Fenícia correspondia à maior parte do litoral da Siria hodierna. A Fenícia localizava-se em uma estreita faixa de terra limitada ao norte pelo Golfo de Issus [Isso], ao sul pelo monte Carmelo, a Oeste pelo Mediterrâneo e a leste pela cadeia do Líbano.
Os fenícios eram comerciantes e colonizadores que provavelmente chegaram do Golfo Persico cerca de 3000 aC .Pelo 2º milênio a.C eles tinham colônias no Levante, Norte de África, Anatólia, e Chipre. Eles negociavam madeira, tecido, corantes, bordados, vinho e objetos de decoração; marfim e escultura em madeira se tornou suas especialidades, e o trabalho de ourives e com metais era bem conhecido.
A língua dos fenícios era semelhante ao hebraico e tinha escrita própria, com um alfabeto de 22 letras. O alfabeto fenício deu origem ao alfabeto grego e ao alfabeto latino, que é usado hoje pela maioria das pessoas do mundo.
Os historiadores acreditam que os fenícios chegaram à Fenícia por volta de 3000 a.C., provavelmente vindos da região do golfo Pérsico, a sudeste. Construíram as cidades de Sídon, Tiro e Berot (a atual Beirute) e estabeleceram colônias por todo o Mediterrâneo. Cartago, no norte da África, foi uma colônia fenícia muito próspera e acabou se tornando uma potência à parte.
Eles eram comerciantes e colonizadores que provavelmente chegaram do Golfo Persico cerca de 3000 aC .Pelo 2º milênio aC eles tinham colónias no Levante, Norte de África, Anatólia, e Chipre. Eles negociavam madeira, tecido, corantes, bordados, vinho e objetos de decoração; marfim e escultura em madeira se tornou suas especialidades, e o trabalho de ourives e com metais era bem conhecido.
Asherah , antiga deusa semita ocidental, consorte do deus supremo. Seu epíteto principal era, provavelmente, "Ela que anda sobre o mar." Ela foi ocasionalmente chamada de Elat (Elat), "a Deusa", e podem também ter sido chamado Qudshu, "Santidade." De acordo com textos de Ugarit (atual Ras Shamra, Síria), consorte de Asherah era El , e por ele ela era a mãe de 70 deuses . Como deusa-mãe , ela foi amplamente adorada por toda a Síria e Palestina, embora ela era frequentemente emparelhado com Baal , que muitas vezes tomou o lugar de El; como consorte de Baal, Asherah era geralmente dado o nome Baalat. "
Anate-também escrito Anat , ...deusa doamor e da guerra , a irmã e companheira do deus Baal .
Considerada uma bela jovem, ela foi muitas vezes designada "a Virgem" em textos antigos. Provavelmente um dos mais conhecida das divindades cananeus, ela era famosa por seu vigor juvenil e ferocidade em batalha; nesse aspecto ela foi adotada como um favorito especial pelo rei egípcio Ramsés II (reinou 1279-1213 aC ).Embora Anate foi muitas vezes associado com o deus Resheph em textos rituais, ela era conhecida principalmente por seu papel no mito da morte de Baal... https://global.britannica.com/topic/Anath
"Não é certo que os fenícios se chamavam na sua própria língua; parece ter sido Kena'ani (acádio: Kinahna), "cananeus". Em hebraico, a palavra kena'anitem o significado secundário de "comerciante", um termo que bem caracteriza os fenícios
A língua dos fenícios era semelhante ao hebraico e tinha escrita própria, com um alfabeto de 22 letras. O alfabeto fenício deu origem ao alfabeto grego e ao alfabeto latino, que é usado hoje pela maioria das pessoas do mundo.
Os historiadores acreditam que os fenícios chegaram à Fenícia por volta de 3000 a.C., provavelmente vindos da região do golfo Pérsico, a sudeste. Construíram as cidades de Sídon, Tiro e Berot (a atual Beirute) e estabeleceram colônias por todo o Mediterrâneo. Cartago, no norte da África, foi uma colônia fenícia muito próspera e acabou se tornando uma potência à parte.
Ao longo dos séculos, várias potências estrangeiras dominaram toda a Fenícia ou partes dela. Alguns desses impérios estrangeiros foram o Egito, a Assíria, a Babilônia e a Pérsia. Sob o comando de Alexandre, o Grande, os macedônios conquistaram a Fenícia em 332 a.C. Em 64 a.C., a Fenícia foi integrada ao Império Romano. Fenícia. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2016. Web,
2016. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article/482205/Fenicia>. Acesso em:
04 de outubro de 2016.
O Egito tinha relações comercias com a região, isto está testado desdo a 4ª dinastia egipcia(2613-2494 a/c), comercio este extensivo durante o século 16, logo depois o Egito passa ater controle da região. . No séc. 14 o Egito perdeu sua influencia sobre a área.Apartir do sec. 9 a.c a indepenciada Feníica foi ameaçada pelo avanço da Assíra, que exigia tributos e assumia o controlo parcial ou total da região. Em 538 ela passou ára o dominio do s èrsas. Após isso cai sob o domínio grego de Alexandre o Grande, em 64 d.C foi incorporado a provincia romana da Siria. https://global.britannica.com/place/Phoenicia
A Fenícia correspondia à maior parte do litoral da Siria hodierna. A Fenícia localizava-se em uma estreita faixa de terra limitada ao norte pelo Golfo de Issus [Isso], ao sul pelo monte Carmelo, a Oeste pelo Mediterrâneo e a leste pela cadeia do Líbano.
Os fenícios eram comerciantes e colonizadores que provavelmente chegaram do Golfo Persico cerca de 3000 aC .Pelo 2º milênio a.C eles tinham colônias no Levante, Norte de África, Anatólia, e Chipre. Eles negociavam madeira, tecido, corantes, bordados, vinho e objetos de decoração; marfim e escultura em madeira se tornou suas especialidades, e o trabalho de ourives e com metais era bem conhecido.
"Os fenícios viviam na região costeira e ganhavam a vida no mar. Eram exímios navegadores e construtores de navios, e suas rotas comerciais chegaram até a Espanha e as ilhas britânicas. Os fenícios comerciavam madeira, linho, tinturas e vinhos. Além disso, faziam esculturas de madeira e marfim e trabalhavam com metais e vidro. É provável que a arte de moldar o vidro pelo sopro tenha sido inventada na Fenícia.
A língua dos fenícios era semelhante ao hebraico e tinha escrita própria, com um alfabeto de 22 letras. O alfabeto fenício deu origem ao alfabeto grego e ao alfabeto latino, que é usado hoje pela maioria das pessoas do mundo.
Os historiadores acreditam que os fenícios chegaram à Fenícia por volta de 3000 a.C., provavelmente vindos da região do golfo Pérsico, a sudeste. Construíram as cidades de Sídon, Tiro e Berot (a atual Beirute) e estabeleceram colônias por todo o Mediterrâneo. Cartago, no norte da África, foi uma colônia fenícia muito próspera e acabou se tornando uma potência à parte.
Ao longo dos séculos, várias potências estrangeiras dominaram toda a Fenícia ou partes dela. Alguns desses impérios estrangeiros foram o Egito, a Assíria, a Babilônia e a Pérsia [538 a.C]. Sob o comando de Alexandre, o Grande, os macedônios conquistaram a Fenícia em 332 a.C. Em 64 a.C., a Fenícia foi integrada ao Império Romano [64 a.c]."
04 de novembro de 2016.
Fenícia. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2016. Web,
2016. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article/482205/Fenicia>. Acesso em:04 de novembro de 2016.
navio fenício- sec. 13 a.C |
"Não é certo que os fenícios se chamavam na sua própria língua;parece ter sido Kena'ani (acádio: Kinahna), "cananeus". Em hebraico, a palavra kena'ani tem o significado secundário de "comerciante", um termo que bem caracteriza os fenícios." https://global.britannica.com/place/Phoenicia
"El-o termo geral para "divindade" em línguas semíticas , bem como o nome do principal divindade dos semitas ocidentais. Nos textos antigos de Ras Shamra (antiga Ugarit ) na Síria , El foi descrito como o chefe titular do panteão, marido de Asherah , e pai de todos os outros deuses (exceto para Baal ). Seu epíteto mais comum foi "The Bull", mas ele também era às vezes chamado de "Criador / Possuidor dos Céus e da Terra." Apesar de uma divindade venerada, ele não estava ativo nos mitos, que diziam respeito principalmente suas filhas e filhos.
Ele era geralmente retratado como um velho com uma longa barbae, muitas vezes, duas asas." https://global.britannica.com/topic/El
Ele era geralmente retratado como um velho com uma longa barbae, muitas vezes, duas asas." https://global.britannica.com/topic/El
https://global.britannica.com/topic/Asherah-Semitic-goddess
Baal- deus adorado em muitas comunidades do Oriente Médio antigo, especialmente entre osCananeus , que aparentemente o consideravam umfertilidade divindade e um dos deuses mais importantes do panteão. Como semita comum substantivo baal (hebraico ba'al ) significava "dono" ou "senhor", embora possa ser usado de forma mais geral; por exemplo, um baalde asas era uma criatura alada, e, no plural, Baal de flechas indicado arqueiros. Contudo, tal fluidez no uso do termo baal não impedir que ele seja ligado a um deus de caráter distinto. Como tal, Baal designado o deus universal da fertilidade, ...Senhor da Terra...Senhor da chuva e do orvalho https://global.britannica.com/topic/Baal-ancient-deity
Baal- deus adorado em muitas comunidades do Oriente Médio antigo, especialmente entre osCananeus , que aparentemente o consideravam umfertilidade divindade e um dos deuses mais importantes do panteão. Como semita comum substantivo baal (hebraico ba'al ) significava "dono" ou "senhor", embora possa ser usado de forma mais geral; por exemplo, um baalde asas era uma criatura alada, e, no plural, Baal de flechas indicado arqueiros. Contudo, tal fluidez no uso do termo baal não impedir que ele seja ligado a um deus de caráter distinto. Como tal, Baal designado o deus universal da fertilidade, ...Senhor da Terra...Senhor da chuva e do orvalho https://global.britannica.com/topic/Baal-ancient-deity
Anate-também escrito Anat , ...deusa doamor e da guerra , a irmã e companheira do deus Baal .
Considerada uma bela jovem, ela foi muitas vezes designada "a Virgem" em textos antigos. Provavelmente um dos mais conhecida das divindades cananeus, ela era famosa por seu vigor juvenil e ferocidade em batalha; nesse aspecto ela foi adotada como um favorito especial pelo rei egípcio Ramsés II (reinou 1279-1213 aC ).Embora Anate foi muitas vezes associado com o deus Resheph em textos rituais, ela era conhecida principalmente por seu papel no mito da morte de Baal... https://global.britannica.com/topic/Anath
https://global.britannica.com/topic/Syrian-and-Palestinian-religion
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Mitologia e Império Egípcio
Mapa da extensão territorial máxima do Antigo Egito (século XV a.C.).
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O Império Egípcio pode ser dividido em 3 fases:
Antigo Império (3200-2000 a.C.)-
nessa época se deu a conclusão da unificação do reino do norte e o reino do sul do Egito. A partir de 2350 a.C a autoridade de Faraó enfraquece pela ação dos nomarcas, apoiados pela nobreza
Médio Império (2000-1580 a.C.)-
- "O poder do faraó foi restaurado por governantes do Alto Egito. Desta vez o centro administrativo se estabeleceu em Tebas...seguiu-se uma longo período de relativa prosperidade que durou cerca de 400 anos, até a invasão dos hicsos...subjugou o Egito por quase 200 anos. Nesse mesmo período, os hebreus também se instalaram na terra de faraó" (História, Editora Ática, livro do professor,1ª edição 7ª impressão,p.20, 2002)
- "os exércitos hicsos dominaram a região norte do Egito, no delta do Nilo, lá permanecendo por cerca de 170 anos e fixando a capital em Ávaris. (História Geral, Editora Saraiva, 4ª edição p. 26, 1968)
Novo Império (1580-1085 a.C.)
- "mais uma vez a nobreza tebana conseguiu restaurar a unidade política do Egito, expulsando os hicsos. Teve início o Novo Império caracterizado pela expansão militar do Egito. Utilizando táticas militares aprendidas com os hicsos(carros de combate puxados a cavalo) os faraós organizaram poderosos exércitos e invadiram a Ásia, conquistando a Síria e a Palestina" (História Geral, Editora Saraiva, 4ª edição p. 26, 1968)
- "As áreas conquistadas eram transformadas em uma espécie de protetorado: os governos locais eram mantidos no poder, sob o controle de um representante de Faraó"
- "Amosis I (1551-1526 a.C.) completou o trabalho de seu irmão mais velho o rei Kamose, tirando os governadores hicsos do Egito, e no processo invadiu a Palestina....Tutmés I (1505-1493 a.C.) alcançou o rio Eufrates ao norte da Siria ...Tutmos III... conduziu ao menos 16 campanhas na Ásia Ocidental, tornando a Síria-Palestina em província do Egito" (Enciclopédia da bíblia, volume 2 , Editora Cultura Cristã, p. 317, 2008)
- "a partir do séc. XII a. C., teve início um período de enfraquecimento do poder dos Faráos, ocasionado por disputas internas. Desestabilizado o poder central, o Egito sofreu sucessivas invasões, culminando com a conquista do Império pelos Assírios, em 671 a.C." (História, Editora Ática, livro do professor,1ª edição 7ª impressão,p.20, 2002)
Por volta do século XV a.C. a Palestina foi conquistada pelos egípcios, sob o poder de Tutmósis III,e politicamente dividida em cidades-estado. Escapando das mãos do Egito no fim da XVIII dinastia, foi resgatada pelo Faraó Seti I e depois por Ramsés II. Logo depois esse povo perdeu seu vigor e a região foi sendo dominada pelos Povos do Mar, nos últimos momentos do século XIII a.C. Destes povos se destacam os filisteus, que se estabelecem principalmente no sudoeste, instituindo neste local vários reinos, entre eles Gaza, Asdod, Ascalão, Gat e Ekron. Ao mesmo tempo os hebreus, comandados por Josué, também alcançam estas terras, disputando com os filisteus a posse da Palestina. http://www.infoescola.com/historia/palestina/
Por que a Bíblia não menciona o domínio Egípcio na Palestina?
1-Eles reinaram durante o Novo Império, ou seja, após o êxodo [cerca de 1447 a.C.] e por pouco tempo e além disso as áreas que foram conquistadas tiveram seus governantes locais no poder:
2- O fato da bíblia não afirmar o domínio temporário da palestina pelo Egito não implica que a bíblia negou este poderio, este é o antiga falácia do argumento do silêncio. O fato dos antigos governantes serem mantidos dispensaria qualquer menção do domínio Egípcio.
3- O fator Geográfico pode ter sido determinante:
"Também há a possibilidade de que os hebreus não tenham mencionado os egípcios pelo fato de não ter havido contato entre os dois povos. Os egípcios eram mais ativos ao ongo da planície da costa do Mediterrâneo, onde os hebreus raras vezes chegaram a possuir algum trecho. Primariamente, os hebreus ocupavam as colinas da Judéia, da Samaria e da Galiléia (Merece confiança o Antigo Testamento, Vida Nova, p.151, 2004)
MITOLOGIA EGÍPCIA
Os egípcios não tinham um livro sagrado que tivesse um corpo de doutrinas definido. Os mitos e as crenças egípcias passou por um processo de fusão e coordenação ao longo dos séculos.
Suas crenças iam desde os deuses tradicionais (enéades), passando por deuses locais e divindades menores guardiãs de atividades específcas como parto, colheita, amor e até personagens deificados como Imhotep que foi um sacerdote de Heliópolis), Amenófis filho de Hapu (Amenhotep) que foi ministro de Amenófis III; além de faráo que era um deus encarnado.
Suas crenças iam desde os deuses tradicionais (enéades), passando por deuses locais e divindades menores guardiãs de atividades específcas como parto, colheita, amor e até personagens deificados como Imhotep que foi um sacerdote de Heliópolis), Amenófis filho de Hapu (Amenhotep) que foi ministro de Amenófis III; além de faráo que era um deus encarnado.
No princípio existiam as águas do caos, Nun. (Nu, Nau). "Os textos chamam-lhe pai dos deuses, mas ele sempre foi uma simples criação intelectual e nunca teve templos nem adoradores" (Histórias das Mitologias 1, Lisboa: Edições 70, 2006, p. 41)
Atum (Tum, Atumu, Tumu)- tinha como animal sagrado o touro de Mnévis ou a ave Benu. Foi identificado com Rê, o seus solar, daí o nome Atum Ré. Rê(Rá, Phra)-, nome do sol, senhor soberano do céu. Tinha como inimigo a serpente Apófis (Apapi, Apap) que habita no Nilo celeste. Percorrre as 12 horas do dia na sua barca. Rê nasce todos os dias e morre como um velho. Ele era representado como criança, homem com cabeça de carneiro Efu Ré, ou cabeça de falcão Ré Horakhti, enfim lhe atribuiam mais de 75 nomes. Este deus era adorado em Heliópolis na forma de um obelisco gigantesco.
Ré reinou sobre a terra e céu, mas depois de sua velhice se retirou paro o céu. Foi o primeiro Faraó.
Criou por si a Shu e Tefnut. Mais tarde lhe atribuíram duas esposas, Iusas, Nebet Hotep.
Shu (Shou)- é o sustentáculo do céu o qual segura com seus braços, separando assim por ordem de Ré seus dois filhos que eram casados (Nut, o céu e Geb a terra). Era o deus do ar, não recebia culto. Foi o sucessor de Ré como rei na Terra 2º faraó. Mas deixou a terra e foi para o céu, e seu filho Geb foi seu sucessor. Onuris (Inherit, Anherit, Anhur, Enhor, Enhûri) foi identificado com Shu (Onurus Shu) e foi assimilado pelos gregos como Ares. Onuris tinha por esposa Mehit (um possível desdobramento da deusa Tefnut, a deusa representada com cabeça de leoa.
Tefnut- (Tefnet, Tfénet), deusa orvalho ou deusa da chuva. Era representada como leoa ou mulher com cabeça de leoa. Também ajuda seu marido-irmão Shu a sustentar o céu.
O casal gerou Geb (deus da terra) e Nut (deusa do céu), e estes geraram: Osíris, Isis, Set e Néftis.Nut(Neut, Nuit)- deusa do céu, protetora dos mortos. As vezes retratatado como uma vaca. Foi identificada com Reia pelos gregos.
Osíris- primitivamente era deus da vegetação e depois deus dos mortos. Filho mais velho de Geb e Nut. Identificado pelos gregos com Hades e Dionízio. Casou com sua irmã Isis. Instituiu o culto aos deuses e sua litrurgia. Foi o quarto Faraó e ensinou os homens a aprimorar a produção de alimentos, bem como deu leis justas. Era o Nilo,e a luz do sol.
Seu irmão Set o matou por inveja, mas sua esposa encontrou o corpo. Osiris deixou a terra e foi para os Campos Elísios, onde acolhe a alma dos justos e reina sobre os mortos.
Era representado pelo touro Onúfis,, carneiro de Mendes,, o pássaro Benu.
Néftis (Nebert Hotep)- casou-se com seu irmão Seth, mas tem um filho com Osíris (ao embebedá-lo) do qual nasce Anúbis.Participou do renascimento de seu irmão Osíris.
Seth (Set, Sit, Sitou)- chamdo de Tifon pelos gregos. irmão de Osiris e Isis. Assassinou o irmão, para usurpar o trono, ao engana-lo e pô-lo numa arca e que foi parar em Biblos. Isis encontra o cadáver e tem um fllho com ele após revivê-lo, Hórus. Após isso Seth corta o corpo de Osíris em catorze pedaços, todos foram achados exceto seu pênis. Com a ajuda de sua irmã (esposa de Set) Néftis, Tót e Anubis traz Osiris de volta a vida por meio de ritual de embalsamamento, mas este vai viver no além. O texto das pirâmides fazem de Set o irmãode Hórus e não de Osíris.
Sob o domínio dos Hicsos, Seth foi identificado com o deus guerreiro Suktekh, ou Baal. O Pai de Ramsés II chamava-se Set, e Ramsés II designava-se como 'amado de Set'. A partir da do sec. X, sob os reis da XXII dinastia, que Set teve suas estátuas e incrições destruídas e foi assim expulso do panteão, tornado-se simbolo do mal. Era entretanto antes disso era tido como promotor do oásis.
O porco, o asno, o crocodilo, o escorpião e o hipopótamo s]ão animais tifonianos.
"Entretanto sua irmã e esposa de Osíris, Isis, conseguiu reunir os pedaços, realizar a primeira mumificação da história egípicia, reconstituindo o corpo do marido e dele concebendo um filho- hòrus" (Fatos e Mitos no Antigo Egito, p. 54)
Isis (Iset, Esé)- Irmã e esposa de Osíris. Deusa feiticeira que aproveitando-se da senilidade de Rê cria uma serpente venenosa que o fere, e ele incapaz de curar-se recorre a deusa em troca do segredo de seu verdadeiro nome que ela diz que precisa para desfazer o encanto. Assim ela adquire pode até maiores que o do seus solar. Isis representava a terra fértil do Egito, fecundada pela enchente do NIlo. Era a padroeira dos viajantes, a estrela do mar Foi identificada pelos gregos como: Deméter, Hera, Selene e Afrodite. Representada com uma mulher com um trono na cabeça, ou cabeça de vaca, ou um disco na cabeça. Ela com usa popularidade absorveu as qualidades de todas as deusas egípcias. Seu culto se espalhou pelas nações e muitas deusas
Depois da morte de Isis os egípcios a adoravam juntamente com seu marido e irmão...a seguir publicou-se que a alma de Isis foi habitar na Lua, ao passo que a de Osíris se dirigira para o Sol"(Dicionário de mitologia. Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, p. 66)Hórus (Hor, Horos)- Deus do céu (Hor em egípcio)Filho dos irmãos Isis e Osíris. Nasce da união física do cadáver de Osíris com Isis por meio de encantamentos. Ela portanto não concebeu virgem. O texto das pirâmides fazem de Set seu irmão e seu pai Ré, era Horus o Antigo. Era representado como falcão ou cabeça de falcão. Era conhecido com varios nomes: Haroéris,, o antigo; Harakhtês (Horakhti) represetna o sol no seu percurso, e confundiu-se com Ré, de onde vem o nome Ré Horakhti ( Horus do hoirzonte). Set seu adversário em suas lutas arranca um olho de Hórus; Harsiésis (filho de Isis), que se torna Faraó.
"Entretanto sua irmã e esposa de Osíris, Isis, conseguiu reunir os pedaços, realizar a primeira mumificação da história egípicia, reconstituindo o corpo do marido e dele concebendo um filho- hòrus" (Fatos e Mitos no Antigo Egito, p. 54)
"Relata o assassinato de Osíris por seu irmão Seth; Isis e Nephtihys, suas irmãs, conseguem recolher aspartes de seu corpo desmembrado, e Isis, então faz reviver seu marido/irmão por tempo suficiente para engravidar dele. Mais tarde ela dá a luz Hórus" (As religiões no antigo Egito, São Paulo, Nova Alexandria, 2002,p. 61)
"por Hórus, o seu filho póstumo que concebera unido-se ao cadáver do marido, reanimado magicamente por seus feitiços, realizou pela primeira vez os rituais do embalsamamento que conceberam ao deus assassinado um vida eterna" (História das Mitologias 1- Edições 70, 2006,p. 51)Hathor (Hahyr, Athor, Athir)- esposa de Horus; deusa do céu. Os gregos a identificavam com Afrodite. Representada pela vaca. Era a deusa da alegria e do amor. Acolhia os defuntos no outro mundo.
Anúbis (Impu, Anapu)- representado com cabeça de chacal ou cão. Era o quarto filho de Ré segundo o texto das pirâmides. Depois foi feito filho de Osíris e Néftis. Inventor do rito fúnebre, foi ele quem mumificou o corpo de Osíris. Porteiro do palácio de Osiris. Era portanto deus dos mortos. Foi identificado com Hermes Psicopompo.
Ofóis (Upuaut, Uapuait, Aferu)- deus cabeça de lobo. antigo deus guerreiro, piloto da barca do sol, foi também deus dos mortos.
Thot (Thout, Thoth)- na época greco romana adquiriu o nome de Djehuti (Zahuiti, Dhuti), identificado com Hermes, o mesnageiro do céu. deus da sabedoria e das invenções, porta-voz dos deuses.Representado com cabeça de íbis. Na teogonia hermopolitana era o demiurgo universal que tira do Num 8 deuses. No texto das pirâmides era o filho primogênito de Ré ou também filho de Geb e Nut, irmão de Isis,e seus irmãos. Aliado de Osíris e Hórus. Foi o sucessor de Hórus. Era um deus feiticeiro. Foi identificado com Hermes Trimegisto. era também o deus guardião da lua, ou mesmo a lua.
Para supostas ligações entre Horus e Jesus ver http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2013/08/jesus-o-deus-sol-refutado-zeitzeist.html
Diivndades do nascimento e morte
Tuéris (ta urt)(ipet, Apet, Opet)- deusa da amamentação e protetora da maternidade. deusa com corpo de hipopótamos.
Heqt (Heket, Hiquiti)- deusa que representava o estado embrionário.
Meskhenet(Meskhent, Maskhonit)- deusa do parto e que residia o destino
Hathores- predizem o destino das crianças. eram este deuses em 7 ou 9.
Shai (Shait)- deusa do destino
Renenut (Renenet)- deusa da amamentação. deusa cabeça de serpente ou leão.
Rempet- deusa do ano, da renovamento, da juventude.
Bés- (Besu, Bisu)- deus protetor do parto e guardião do sono, que afasta os maus espíritos e animais nocivos: serpentes, escorpiões, crocodilos
Selkis (Selqet, Selkit, Selk, Selget)- deusa escorpião, protetora da união conjugal, protetora das vísceras(intestino) no embalsamamento que ficavam nos vasos á parte da múmia. Estendia os braços alados nos sarcófagos.
quatro filhos de Hórus que gardavam as vísceras: Amseti (Amsiti, Imset) fígado; Hapi pulmões; Duamutef (Tuméft, Tiumauit) estômago; Kebehsenuef (Qebhsneuf, Kabhsonuf) intestino
Amente(Amenti, Iment) deusa da morada dos mortos, deusa com cabeça uma pluma de avestruz e um falcão.
Mertseger(Marit Sakro) deusa serpente.
Amut monstro hibrido (leão, hipopótamo e crocodilo) que devora os culpados no julgametno na morte
Maat- deusa que pesa os coarações para verificar se é verdadeiro e leve de erros.
Aton, Akenaton e o monoteísmo
Aton- divindade solar representada pelo disco do sol, criada por Acnaton, ou Ikhnaton . Seu antigo nome era Amenotop IV (1372-1354 a.C.)
"Como grande parte dos estudiosos atuais, ele não considera Akhenaton um rei monotéista..." National Geografic Brasil. maio 2017,p. 99
"A própria divindade do rei era enfatizada: o Aton era dito ser seu pai, de quem só ele tinha conhecimento, e eles compartilhavam o status de rei e celebravam jubileus juntos." https://www.britannica.com/place/ancient-Egypt acisso em 09/04/2018
"Não é certo afirmar, como querem alguns, que a doutrina de Aton representasse puro monoteísmo; ela foi tanto quanto outras que a precederam... A única coisa inédita trazida com a criação de Aton, foi o confisco dos bens de Amon; esse fato, provavelmente determinou a rápida queda do culto, que morreu com seu criador. (Dicionário de mitologia. Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, p. 45)
""Ikhnaton não tinha inventado um monoteísmo que não tivesse existido no Egito antes dele, mas quis fazer de sua reforma o fundamento de um novo culto, purificando de todo o erro... ele resolveu acabar com a contradição existente entre o monoteísmo filosófico professado pelas classes instruídas e seu politeísmo prático.." (As religiões do Antigo Oriente. São Paulo: Flamboyant, 1958, p. 34)
"...para o egiptólogo Alexandre Varille, "a revolução de Akenaton foi mais uma reação contra o poder temporal de Amon do que uma modificação profunda da religião. O famoso hino ao sol de Amarna exprime a mesma filosofia unitária de múltiplos textos do mais antigo Egito". Desde o início do período histórico, a religião já estava bastante instituída, refletida e ordenada pelos teólogos. Apresenta uma uniformidade encontrada durante três milênios." http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/aton_o_primeiro_deus_unico_do_egito.html acesso em 04/09/2006
"Contudo, Ré nunca abdicara da sua antiga realeza e sob o nome de Ré Horakhti recebia todos os dias, a par de Amon Rê, um culto muito diferente; ...Sob o nome, já antigo, de 'Aton do dia', quer dizer, 'o disco solar de que nasce a luz do dia' , a sua forma visível e o seu verdadeiro nome, vemos então, de fato, Ré Horakhti adquirir nova importância e travar contra seu rival uma luta que deveria terminar alguns anos mais tarde com o descrédito momentâneo de Amom quando, no ano IV ano de seu reinado, o filho e sucessor de Amenófis!!! proclamou a sua grande reforma religiosa e decretou como sendo a única forma oficial a religião de Aton. (Histórias das Mitologias 1, Lisboa: Edições 70, 2006, p.70)
Faraós
"O faráo era a encarnação terrestre do Horo celeste, o deus rei; admitiam, da mesma forma, que o faraó tinha posição especial dos deuses tutelares dos dois reinos primitivos: Necabit ou Necbet, a deusa-abutre do Alto Egito e Uadjit (Edjo), a deusa-serpente do Baixo Egito. A ´partir da V dinastia, certamente sob influencia da doutrina heliopolitana, os reis insistiram especialmente sobre sua origem solar ...proclamavam-se filhos de Ré, isto é, filhos do deus Sol" (Dicionário de mitologia. Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, p. 26
"O faráo era mais que intérprete da vontade divina: ele era um autêntico deus, personificação das divindades solares Hórus e Rá. Era o guardião de Maat, a ordem divina do mundo, e era responsável perante os deuses pela situação do país que lhe havia sido confiado" (Grande História Universal- O princípio da civilização, Barcelona: Folio. 2006, p. 100)
"O Faraó, por seu turno, deve ser pelo menos nomeado entre os deuses do Egito, porque a divindade do rei fazia parte dos dogmas mais antigos. Aliás, para seus súditos ele é o deus do Sol que reina sobre a terra; tem na fronte o uraeus que cospe chamas e destrói os inimigos...ele perpetua a linhagem solar, porque, a cada mudança de rainha, o deus Rê unse-se à nova rainha e gera-lhe um filho que subirá, por usa vez, ao trono dos vivosNos templos, e particularmente nos dia de Núbia, muitos reis antigos e o próprio rei vivo são frequentemente adorados ao lado dos grandes deuses, e podemos assim, por vezes, em cetos quadros, ver o faraó reinante a adorar a sua própria imagem" (História das Mitologias Lisboa: Edições 70, 2006, p. 95)
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